Significado e utilização dos vegetais na liturgia dos Orixás. Classificação Botânica e litúrgica.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
ÀGBON
Uso nos terreiros:
Utilizado com freqüência na cozinha litúrgica no preparo de iguarias para os orixás.
Tanto na santeria quanto no culto de Ifá, em cuba, o coco funciona como um oráculo substituindo o obì (Cola acuminata (P.Beauv.) Sch. & Endl.).
Seu fruto redondo está assoociado a Orí (a cabeça), pois a água que ele contém serve para lavar a cabeça no sentido de refresca-la quando a pessoa esta com ela muito quente, e o coco do qual se retirou a água, enche-se com ekó (mingau de milho branco) e coloca-se sobre o assentamento de Oxalá ou Yemanjá pedindo tranquilidade para o seu Orí.
É uma palmeira muito utilizada para Osányìn e Oxosi, todavia seus frutos são oferecidos Oxosi, Xangô, Oxalá e a Orúnmìlà.
Árvore do compartimento Ar, com características masculinas e eró.
Uso em Ifá:
Do odu Òdí méjì em “receita para tratar hemorróidas externas” (Verger 1995:159).
Do odu Ogbè òtúrá em “trabalho para escapar de processos na justiça” (Verger 1995:341)
Em trabalho contra pessoa que não mantém uma promessa, ofó do odu Ìkádí (Ìká Òdí) (Verger 1967:14-15)
Àgbon l’o ni ki ng gbón.
Ologbòn pupo sa l’àgbon ise
Coco diz que sou inteligente
Inteligência e criatividade pertence ao coco
Na África, em algumas regiões de Ifé, o coco é utilizado em rituais para Olokun.
Nomes populares: Coqueiro, coqueiro-da-bahia, coco, coco-da-bahia
Nome latino: Cocos nucifera L., Palmae
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